O poder da música: Orquestra de refugiados lota teatros europeus

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Refugiados sírios realizaram inúmeras apresentações por teatros europeus. É a prova de que nem uma guerra pode abafar o poder da arte e da música. Os refugiados da guerra que conseguiram abrigo no Velho Continente prestigiaram os ouvidos europeus com um programa lotado dos mais variados gêneros musicais da cena clássica europeia e árabe.

A apresentação ocorreu na sala de concertos neoclássica da praça Gendarmenmarkt, de Berlin. Os 65 músicos tiveram a casa lotada, uma noite de boa música e aplausos merecidos de uma plateia que se emocionou com a apresentação.

A Orquestra Filarmônica de Expatriados Sírios é um projeto criado por uma parte da comunidade síria que deixou a guerra civil no país. A objetivo? A busca por uma reconstrução na Europa. É um marco da nova história Síria, e um novo capítulo da história alemã – uma grande casa acolhedora.

O projeto da Orquestra de refugiados

Criada na Alemanha há cerca de um ano, a Orquestra Filarmônica de Expatriados Sírios foi fundada por Raed Jazbeh, que é contrabaixista e diretor artístico. Ele reuniu um grupo de entusiastas musicais e resolveu desenvolver sua arte na terra dos alemães. E foram muito bem-vindos, diga-se de passagem.

A maioria dos integrantes da Orquestra chegou a estudar música por cinco anos no Instituto Superior de Música, em Damasco, capital da Síria. O concerto na capital alemã apresentou um programa da combinação possível entre a cultura árabe e a europeia. Uma mescla das músicas clássicas compostas pelos grandes músicos europeus se uniu aos grandes criadores árabes de música folclórica.

O evento foi organizado pela KulturLeben (associação sem fins lucrativos) que promove shows inclusivos na capital. Desde a fundação, a Orquestra de Refugiados já realizou concertos pela Alemanha, e agora planeja uma turnê pela Suécia.

Os músicos sírios têm a esperança, na música, de mostrar que a imagem da guerra e o “lado ruim da Síria” não faz parte deles e nem da maioria dos refugiados. Esperam quebrar preconceitos, paradigmas e demonstrar que os Sírios podem, sim, contribuir para seu povo acolhedor sorrir com a arte.

As informações são do Portal G1, pertencente às Organizações Globo. A matéria completa pode ser conferida clicando aqui, e contém entrevistas com participantes da Orquestra. Vale a pena conferir! A imagem em destaque é de créditos à fotógrafa Jonna Kallgren/AP.

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