“A Banda Jacques Klein é um patrimônio nosso”, afirma Prefeito de Aracati que paralisou as atividades do grupo a mais de 100 dias

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A Banda Jacques Klein, de Aracati-CE, vem sendo um assunto no meio musical pelo fato da suspensão das atividades do grupo. Ainda sobre poucos esclarecimentos, o Prefeito Bismark Maia (PTB-CE) foi a público comentar a situação que estava tomando mídias sociais.

 

Contudo, apesar de não esclarecer propriamente os motivos que levaram aos cortes da Banda, o prefeito tratou de ressaltar um compromisso firmado com a Banda Jacques Klein. Nas palavras do mesmo, a Banda não teria suas atividades encerradas, mas aparentemente passaria por um novo modelo de gestão que abrangesse prefeitura, comunidade e educação. “Nunca foi dito! Nunca será feito algo parecido com que às vezes se especula de acabar com a Banda. Isso não existe! Isso jamais acontecerá. A Banda é um patrimônio nosso!”, ressaltou o prefeito.

 

Ainda sobre o assunto, um dos motivos ressaltados pelo prefeito para uma mudança da banda é o investimento que a mesma necessitou dos cofres públicos em 2016. Segundo o mesmo, o grupo musical, entre servidores efetivos e não-efetivos, custaria cerca de R$ 400 mil – valores que, na realidade, não chegam a R$ 300 mil anuais. “O custo da banda era de aproximadamente R$ 400 mil”, afirmou. “Temos este custo, que é um custo que eu não posso assumir agora, neste exato momento. É o tempo que estamos ajustando a máquina”, completou.

 

Segundo o Prefeito, a solução seria realizar iniciativas entre prefeitura, grupo musical e comunidade. Mas além disso, o gestor ainda salientou o fato de os equipamentos da banda não serem do município, e se comprometeu com um projeto em andamento que adquirirá os equipamentos da banda pelo poder municipal. “Os equipamentos da banda não pertencem ao município. Nós queremos, e já tem projeto, como também recurso para isso; para a compra de equipamentos para a Banda”, reforçou.

 
Contudo, o grupo está com suas as atividades paralisadas, devido a falta de contratação de músicos, a mais de 100 dias, mesmo com uma promessa do prefeito de que em março as atividades seriam retomadas.
 

O corte sempre começa pela cultura, é de praxe dos governantes. O que não se deve é cortar cultura, e muito menos chamá-la de gasto. Cultura e Educação jamais podem ser definidas como gasto, mas sim como investimento. Se há recurso, é importante que este seja revertido ao Patrimônio, que, desde 1978, canta e encanta o município riquíssimo de Aracati.

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