O Tribunal de Justiça do Paraná considerou ilegal a contratação de profissionais comissionados para integrar a Orquesta. Segundo o Poder estadual, um novo processo seletivo deve abrir, mas só aconteceria em abril. Por esse motivo, a Orquestra Sinfônica do Paraná, junto ao Balé do Teatro Guaíra, irão paralisar suas atividades a partir da próxima terça-feira (28).
A exoneração de bailarinos e músicos foi a gota d’água, o que acabou por encerrar o diálogo entre artistas e poder público. A exoneração teve por motivos uma determinação do TJ-PR, que constatou irregularidades no firmamento de contratos com profissionais comissionados através do governo estadual.
Os motivos e o protesto dos bailarinos
Segundo os integrantes, músicos e bailarinos têm encontrado formas de regularizar a contratação dos profissionais. A forma estabelecida, segundo muito dos protestantes, é bastante defasada, devido ao fato de o poder público exigir testes condizentes com o que já foram realizados para o ingresso no grupo.
Tanto a Orquestra, como também o Balé, já possuía datas agendadas para apresentações. Os espetáculos deverão ser adiados, devido ao fato de que a exoneração reduziu abruptamente o número de integrantes, impossibilitando qualquer organização viável para a apresentação nos mês em que se sucederão as paralisações.
Sob nota oficial, o Governo do Paraná informou já estar adotando inúmeras medidas para acelerar o processo seletivo. Segundo consta a nota, o teste seletivo servirá para a contratação de profissionais que integrarão as equipes. De acordo com o poder público, a ideia é que todos os trâmites sejam resolvidos até abril, e tanto Orquestra como Balé possam ter seus números de integrantes normalizados.
A data do processo seletivo ainda não fora informada, mas segundo fontes, o processo deve ser realizado já na primeira quinzena de abril. Confira a nota completa clicando no link final anexado nesta matéria.
Para a tristeza de um país já desgastado sob as crises no meio musical, o Governo Paranaense dá ar de monarquias, querendo ser o responsável por avaliar a capacidade dos ingressantes no Balé e na Orquestra. Ao invés de economizar tempo, espetáculos e apresentações, os mesmos que realizarão os testes poderiam, pura e simplesmente, realizar a regularização dos profissionais já ingressos no Balé e na Orquestra. Mas, aparentemente, é mais simples implementar um processo seletivo novo.
As informações são do Portal G1, filiado à Rede Globo de Comunicação. A matéria completa pode ser checada clicando aqui, assim como a nota oficial do Governo Paranaense.