Um dos grupos mais tradicionais do Brasil, a Orquestra Sinfônica de Brasília pode estar com os dias contados. Sem sede, sem verba para concertos e corte constante de gastos. Essa tem sido a rotina do conjunto que respira por aparelhos ao fechar de cortinas do ano de 2016.
Sem local para ensaios, e enfrentando a pior crise orçamentária desde a criação, a tradicional Orquestra do Teatro Nacional Cláudio Santoro deve encerrar 2016 caminhando sob o precipício entre a vida e a morte. A crise econômica enfrentada, e o rombo bilionário ocorrido nos cofres públicos sob as contas do Distrito Federal, ameaçam o brilhante grupo musical.
Sem dinheiro para uma sede, concertos ou contratação de músicos. Além de equipamentos desgastados e muitas contas para pagar. O fim parece estar próximo, e não parece ser da forma que a Orquestra merece.
A resposta da Secretaria de Cultura à Orquestra Sinfônica de Brasília
Em nota oficial lançada, a Secretaria não esclareceu os motivos que levaram aos cortes de gastos. Os investimentos destinados à Orquestra também foram interrompidos, mas nada fora explicado com detalhes. Segundo a proposição enviada, o motivo se deveria, aparentemente, à reforma do Teatro Nacional Cláudio Santoro, avaliada em R$ 220 milhões, no ano de 2014.
De acordo com o comunicado, não há verba suficiente e sequer um prazo para início e conclusão da obra, parada desde 2014. “A demora em realizar a reforma do Teatro é porque o valor é extremamente alto, fazendo a obra ser inviável para a realidade atual do DF. Além disso, havia outras obras mais urgentes que demandariam custos viáveis”, informa a nota.
Crise em outras bandas e orquestras pelo Brasil
Não só a Orquestra Sinfônica de Brasília, como também outras bandas têm sofrido com os cortes. A Banda Sinfônica do Estado de São Paulo, por exemplo, vive uma situação semelhante. Acusada de não ter verbas para repasses à banda, a Secretaria de Cultura do estado avaliará as contas para declarar ou não o encerramentos das atividades musicais do grupo. Bem como a Orquestra Sinfônica de Brasília, o âmbito musical está em crise, e você, o que pensa sobre isso? Descaso ou má vontade dos governantes? Deixe nos comentários!
As informações foram retiradas do Portal G1, pertencente às Organizações Globo de Comunicações. Mais detalhes e entrevista com o Regente da Orquestra podem ser conferidos clicando aqui.